quarta-feira, 20 de agosto de 2008


Assim como o mito Roger Federer vem reconhecendo, ou pelo menos aceitando, o novo domínio de Rafael Nadal, com o ouro olímpico no peito e o número um associado a seu nome no ranking da ATP com larga folga, a lenda Mark Spitz passa o bastão para o fenômeno Michael Phelps e suas oito glórias. Michael Johnson também se diz espantado com o desempenho de seu sucessor Usain Bolt, o outro fantástico dos Jogos, que dessa vez não brincou, mas sobrou e aniquilou o recorde dos 200 metros rasos que já durava desde 1996, além de se tornar o único a vencer as duas provas mais rápidas dos Jogos em uma mesma edição desde Carl Lewis. Uma Olimpíada sensacional, com seus super-heróis e suas marcas que dificilmente serão batidas nos próximos anos.
Mas nem tudo são flores em Pequim, mesmo com o heróico e inédito bronze das lindas velejadoras brasileiras ,com as boas chances no hipismo com ele, "o cara", Rodrigo Pessoa e com o futebol feminino encantando. No futebol masculino ocorreu o inaceitável, o pior possível, a catástrofe: o sonho do ouro terminou pelos pés de nosso piores inimigos, que tiveram todo o direito de debochar de nosso "treinador" e sua postura medrosa, covarde, retranqueira. O que dizer do futebol arte, melhor escola do mundo, terra do drible, da Marta, do gol, do atacante, jogando com um único homem de frente, que sequer era Alexandre Pato. Mais uma demonstração do tratamento sério dado ao esporte no nosso país, que ultimamente nem seleções de futebol com o mínimo de planejamento e seriedade consegue montar. ACORDA BRASIL!! e nem precisava, mas não pode passar em branco: FORA DUNGA!!!!!!!!