Começa a segunda e decisiva semana do mais tradicional GS após a folga de domingo - a chuva não apareceu e não houve nenhum atraso. No bom jogo entre Gasquet e o queridinho da torcida Murray, válido pelas oitavas, o francês acaba de fechar o primeiro set após cinco set points consecutivos no saque do britânico, que busca quebrar o tabu de 72 sem vitória de tenistas da casa - o último título foi o de Fred Perry em 1936. Enquanto no feminino as três primeiras do ranking já caíram - a bela Aninha e a encorpada Jankovic se despediram uma rodada depois de Sharapova - na chave masculina apenas Djokovic e Roddick já sucumbiram entre os favoritos. Eu digo favoritos porque não vejo outro tenista à exceção dos dois citados com chances de derrubar Roger Federer e Rafael Nadal, que caminham para mais uma final.
O caminho do suíço é um pouco mais difícil e ele tem uma chave complicada à frente, com a possibilidade de um confronto com Marat Safin na semi-final. Nas quartas Roger jogará com o sacador Ancic, exausto após a incrível batalha de cinco sets contra Fernando Verdasco, com direito a 13/11 no set decisivo, enquanto o gigante lendário russo lidera nesse momento a partida contra Wawrinka válida pelas oitavas. O vencedor pega o cipriota Baghdatis.
Se do outro lado da chave as coisas não são boas para Federer, Nadal tem um caminho aparentemente mais fácil rumo à final e quem sabe ao inédito título: Schuettler enfrentando Cilic ou Clement é um jogo fraco para quartas-de-final de GS, mas Gasquet ou Murray poderiam ser uma complicação. Eu disse poderiam, porque o nível do touro Miura é impressionante: Nadal atingiu a maturidade, e vem mostrando uma força física e mental pouco vistas. Como acabou de dizer Dácio Campos, difícil ver um tenista ganhar um set contra Nadal, quem dirá vencer três. É nítida a evolução no tênis do espanhol, que vem buscando aperfeiçoar o serviço e o jogo mais ofensivo, arriscando até alguns voleios em pisos rápidos. Ainda há muito a provar, com a pressão por títulos fora da temporada de saibro cada vez maior, além do desconforto de ter como principais adversários o promissor Novak e a lenda Federer, entretanto, potencial para o duelo ele mostra que tem. E que vença o melhor, que é como as coisas costumam acontecer no tênis.
O caminho do suíço é um pouco mais difícil e ele tem uma chave complicada à frente, com a possibilidade de um confronto com Marat Safin na semi-final. Nas quartas Roger jogará com o sacador Ancic, exausto após a incrível batalha de cinco sets contra Fernando Verdasco, com direito a 13/11 no set decisivo, enquanto o gigante lendário russo lidera nesse momento a partida contra Wawrinka válida pelas oitavas. O vencedor pega o cipriota Baghdatis.
Se do outro lado da chave as coisas não são boas para Federer, Nadal tem um caminho aparentemente mais fácil rumo à final e quem sabe ao inédito título: Schuettler enfrentando Cilic ou Clement é um jogo fraco para quartas-de-final de GS, mas Gasquet ou Murray poderiam ser uma complicação. Eu disse poderiam, porque o nível do touro Miura é impressionante: Nadal atingiu a maturidade, e vem mostrando uma força física e mental pouco vistas. Como acabou de dizer Dácio Campos, difícil ver um tenista ganhar um set contra Nadal, quem dirá vencer três. É nítida a evolução no tênis do espanhol, que vem buscando aperfeiçoar o serviço e o jogo mais ofensivo, arriscando até alguns voleios em pisos rápidos. Ainda há muito a provar, com a pressão por títulos fora da temporada de saibro cada vez maior, além do desconforto de ter como principais adversários o promissor Novak e a lenda Federer, entretanto, potencial para o duelo ele mostra que tem. E que vença o melhor, que é como as coisas costumam acontecer no tênis.