Incrível, impressionante, inacreditável, emocionante... faltam adjetivos para descrever o jogo entre Croácia e Turquia válido pelas quartas-de-final da Euro 2008. Depois de uma primeira fase difícil, contabilizando uma derrota para Portugal na primeira partida, os turcos vem mostrando uma capacidade de reação nunca antes vista no mundo da bola. No segundo jogo, contra uma das anfitriãs, a Suíça, a equipe turca saiu de um placar desfavorável para reverter a situação e confirmar a vitória por 2 a 1. No encerramento da primeira fase, não foi diferente: perdiam para os favoritos tchecos ate o início dos acréscimos, quando marcaram duas vezes em um espaço de cinco minutos para selar o resultado de 3 a 2 e carimbar a vaga para a fase seguinte.
Nas quartas, um duelo de zebras aguardava a seleção turca, que enfrentaria a Croácia, também não muito cotada no início do campeonato. Admito que o nível apresentado por ambas as equipes durante os noventa minutos esteve muito aquém daquele demonstrado no torneio, mas entendo os treinadores, um tanto quanto receosos para a partida que definiu um dos quatro semifinalistas. Entretanto, após o 0 a 0 no tempo normal, a prorrogação guardava momentos eletrizantes. Até os 13 minutos do segundo tempo do tempo extra, tudo caminhava para as penalidades e o jogo seguia seu padrão não muito agradável, mas foi nesse momento que o goleiro reserva da Turquia Rustu - o titular estava suspenso por 2 cartões amarelos - fez uma lambança na área em uma bola perdida, e cedeu o primeiro tento aos croatas. Comemoração no estádio, camisas quadriculadas pulando, quando inexplicavelmente, no último minuto, um chutão para a área, o bate e rebate, e ela sobrou limpinha para o matador Senturk anotar no ângulo de Pletikosa e empatar o confronto. Uma explosão tomou conta da torcida turca, que mal acreditava no que via e já se preparava para deixar o estádio desolada e agora se preparava para assistir a disputa de penalidades. Faltou cabeça aos croatas, que após levarem o gol no último instante, já entraram derrotados moralmente nos penaltis, e converteram apenas uma entre quatro cobranças, enquanto os turcos converteram todas. Vitória fácil (só nos penaltis) do time que mereceu a vaga, por acreditar até o fim nesses momentos que só o esporte pode nos proporcionar. E como todo torneio tem que ter uma zebra, aí está: Turquia entre os quatro melhores e com chances de ir á final. É só acreditar! (mas é bom jogar bem também!)
Na outra partida, também válida pelas quartas, nosso velho conhecido Felipão e sua esquadra portuguesa sucumbiram ao poder do futebol alemão. Como a maior campeã da Euro, e tri mundial, a Alemanha sempre é favorita em qualquer competição, e apresentou um futebol que a credencia como tal: com Ballack comandando as ações no meio, e um Schweinsteiger inspirado na bola parada, nem mesmo o bom futebol de Deco - C.Ronaldo não demonstrou o que estamos acostumados a ver e sentiu a forte marcação durante todo o campeonato - foi suficiente para passar pela equipe de Joachim Low, e o resultado ficou mesmo nos 3 a 2, vaga alemã. A partida foi excelente, mas Portugal vinha se desconcentrando com os rumores sobre o futuro de seu maior craque, de seu treinador, de seu principal articulador no meio-campo - que até saiu da concentração para assinar um suposto contrato - e acabou perdendo o foco. Não afirmo que o motivo da derrota tenha sido este, mas mesmo vencendo os alemães, o que era perfeitamente possível, não acredito que Portugal tivesse condições psicológicas de ser campeão.
Vida simples e pensamento elevado!
Nas quartas, um duelo de zebras aguardava a seleção turca, que enfrentaria a Croácia, também não muito cotada no início do campeonato. Admito que o nível apresentado por ambas as equipes durante os noventa minutos esteve muito aquém daquele demonstrado no torneio, mas entendo os treinadores, um tanto quanto receosos para a partida que definiu um dos quatro semifinalistas. Entretanto, após o 0 a 0 no tempo normal, a prorrogação guardava momentos eletrizantes. Até os 13 minutos do segundo tempo do tempo extra, tudo caminhava para as penalidades e o jogo seguia seu padrão não muito agradável, mas foi nesse momento que o goleiro reserva da Turquia Rustu - o titular estava suspenso por 2 cartões amarelos - fez uma lambança na área em uma bola perdida, e cedeu o primeiro tento aos croatas. Comemoração no estádio, camisas quadriculadas pulando, quando inexplicavelmente, no último minuto, um chutão para a área, o bate e rebate, e ela sobrou limpinha para o matador Senturk anotar no ângulo de Pletikosa e empatar o confronto. Uma explosão tomou conta da torcida turca, que mal acreditava no que via e já se preparava para deixar o estádio desolada e agora se preparava para assistir a disputa de penalidades. Faltou cabeça aos croatas, que após levarem o gol no último instante, já entraram derrotados moralmente nos penaltis, e converteram apenas uma entre quatro cobranças, enquanto os turcos converteram todas. Vitória fácil (só nos penaltis) do time que mereceu a vaga, por acreditar até o fim nesses momentos que só o esporte pode nos proporcionar. E como todo torneio tem que ter uma zebra, aí está: Turquia entre os quatro melhores e com chances de ir á final. É só acreditar! (mas é bom jogar bem também!)
Na outra partida, também válida pelas quartas, nosso velho conhecido Felipão e sua esquadra portuguesa sucumbiram ao poder do futebol alemão. Como a maior campeã da Euro, e tri mundial, a Alemanha sempre é favorita em qualquer competição, e apresentou um futebol que a credencia como tal: com Ballack comandando as ações no meio, e um Schweinsteiger inspirado na bola parada, nem mesmo o bom futebol de Deco - C.Ronaldo não demonstrou o que estamos acostumados a ver e sentiu a forte marcação durante todo o campeonato - foi suficiente para passar pela equipe de Joachim Low, e o resultado ficou mesmo nos 3 a 2, vaga alemã. A partida foi excelente, mas Portugal vinha se desconcentrando com os rumores sobre o futuro de seu maior craque, de seu treinador, de seu principal articulador no meio-campo - que até saiu da concentração para assinar um suposto contrato - e acabou perdendo o foco. Não afirmo que o motivo da derrota tenha sido este, mas mesmo vencendo os alemães, o que era perfeitamente possível, não acredito que Portugal tivesse condições psicológicas de ser campeão.
Vida simples e pensamento elevado!
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